O livro autobiográfico de Barbara Eden, a eterna “Jeannie é um Gênio”, foi lançado recentemente, com o título de “Jeannie Out of the Bottle” .
O texto foi escrito em parceria com Wendy Leigh, autora de obras biográficas de outras celebridades, como Patrick Swayze e Grace Kelly.
Em 288 páginas, Barbara fala sobre sua infância, passando pela adolescência, quando iniciou sua carreira de cantora, chegando à sua vida adulta.
Um dos pontos altos do livro são as informações de bastidores de produção da série “Jeannie é um Gênio”.
O trabalho de Barbara era conhecido por Sidney Sheldon, autor da série, que a convidou para um lanche. Após uma longa conversa, ela foi escolhida para o papel de Jeannie. Nessa época, ela estava filmando uma participação especial em um episódio de duas partes da série “Rawhide”. Assim, quando Sheldon pediu que ela fizesse uma cena com Larry Hagman para ver se os dois combinavam, Barbara sugeriu que a leitura do texto fosse feita em seu camarim de “Rawhide”, durante os intervalos de gravação.
A atriz comenta que a primeira temporada de “Jeannie é um Gênio” foi produzida em 1965, ano em que a maioria das séries já estava sendo filmada em cores. Mas a Screem Gems não queria gastar 400 dólares a mais por episódio para uma produção em cores. Segundo Barbara, Sheldon chegou a se oferecer para pagar o valor extra de seu próprio bolso, mas o estúdio recusou. Assim, a temporada foi filmada em preto e branco.
Descrevendo Larry Hagman como temperamental, Barbara revela que o ator, muitas vezes, não gostava dos roteiros oferecidos e, por isso, improvisava sempre que possível. Isto enfurecia os diretores, em especial Gene Nelson, que se tornou ‘inimigo’ do ator quando trabalharam juntos no episódio piloto.
Acreditando que a série se tornaria um grande sucesso tão logo estreasse, Hagman tentou, desde o primeiro dia, controlar a produção. Eventualmente, sua postura fez surgir alguns conflitos entre os dois. A postura de Hagman também criou animosidades entre o ator e a equipe técnica que constantemente perdia a paciência com ele, sabotando-o e humilhando-o sempre que possível.
Em seu livro, Barbara também fala sobre Elvis Presley, Lucille Ball, Groucho Marx, Clint Eastwood, Paul Newman, Fred Astaire e Warren Beatty, alguns dos atores com quem trabalhou.
No campo pessoal, ela comenta seu casamento com o ator Michael Ansara e sua dificuldade em engravidar, que resultou em um aborto involuntário e um bebê natimorto. Barbara teve apenas um filho, Matthew Ansara, que morreu em 2001, vítima de overdose, dias antes de seu casamento.
1960
Resumo do seriado: Um major da força aérea americana cai em uma ilha e encontra uma gênia dentro de uma garrafa. E o rapaz é um sortudo porque a gênia é simplesmente Barbara Eden, com sua roupinha bufante cor-de-rosa e meio transparente. Detalhe, numa época em que não exista lipo, nem a malhação pesada de hoje a barriga era sequinha.
Barbara Eden da seu bom exemplo: envelhecer com saúde e tranquilidade para contar suas histórias de bastidores
Um casal lindo, fotografavam muito bem e as cenas eram sempre muito divertidas, bons anos 60/70. O que mais me agrada em seriados é conhecer o vestuário, cabelo, make, móveis, decoração, é tudo muito rico, inspirador para uma saudosista como eu nascida nos anos 80.
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