A hiperrealidade é uma realidade construída e artificial, ainda que com o completo conhecimento dos que nela participam. Quando uma consciência perde sua habilidade de distinguir a realidade da fantasia, e passa a se relacionar com ela, posteriormente, sem dispor da compreensão que ela requer, de modo que acaba por ser deslocado para o mundo do hiper-real.
O conceito de hiper-realidade nasceu em debates antigos sobre realidade e ilusão.Walter Benjamin foi um dos primeiros teórios a escrever, depois Jean Baudrillard, Albert Borgmann, Daniel Boorstin, Humberto Eco..
Objetos de consumo têm um signo de valor, o que significa que eles indicam algo sobre seu proprietário no contexto do sistema social.
Por exemplo, um rei que usa a coroa como o signo para indicar que ele é o rei (embora, na realidade, a coroa, por si, é destituída de significado).
Signos de valor não possuem um signficado ou valor inerentes além dos que lhe são convencionados. (Então, por exemplo, as jóias da coroa são imprestáveis até o momento em que alguém concorda em negociá-las por seu peso em diamantes; algo parecido também ocorreu nos Países Baixos, no que ficou conhecido como a Crise das Tulipas, em que as pessoas vendiam e hipotecavam casas para comprar as tulipas cujo preço não cessava de aumentar, apenas porque, em algum momento, alguém decidiu comercializá-las a um preço arbitrariamente alto, que se alastrou por todo o país).
Como os signos de valores se tornam mais e mais numerosos, a interação, principalmente comercial, se torna progressivamente baseada em coisas sem um significado intrínseco efetivo. Assim, a realidade se torna paulatinamente menos importante, sendo precedida por esse deslocamento semiótico.
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Versace da LG
Mobiado Classic
Hermés
O conceito de hiper-realidade nasceu em debates antigos sobre realidade e ilusão.Walter Benjamin foi um dos primeiros teórios a escrever, depois Jean Baudrillard, Albert Borgmann, Daniel Boorstin, Humberto Eco..
Objetos de consumo têm um signo de valor, o que significa que eles indicam algo sobre seu proprietário no contexto do sistema social.
Por exemplo, um rei que usa a coroa como o signo para indicar que ele é o rei (embora, na realidade, a coroa, por si, é destituída de significado).
Signos de valor não possuem um signficado ou valor inerentes além dos que lhe são convencionados. (Então, por exemplo, as jóias da coroa são imprestáveis até o momento em que alguém concorda em negociá-las por seu peso em diamantes; algo parecido também ocorreu nos Países Baixos, no que ficou conhecido como a Crise das Tulipas, em que as pessoas vendiam e hipotecavam casas para comprar as tulipas cujo preço não cessava de aumentar, apenas porque, em algum momento, alguém decidiu comercializá-las a um preço arbitrariamente alto, que se alastrou por todo o país).
Como os signos de valores se tornam mais e mais numerosos, a interação, principalmente comercial, se torna progressivamente baseada em coisas sem um significado intrínseco efetivo. Assim, a realidade se torna paulatinamente menos importante, sendo precedida por esse deslocamento semiótico.
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Agora que você sabe a filosofia toda por trás dos signos pós-modernos, o que acha desses objetos de marca e com design, sente a necessidade de se diferenciar, de ser exclusivo, com mais status? Eu aposto que sim.
Um celular é um celular, liga, passa mensagem..mas se for um desses a diferença é muito grande.
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Chanel Nº5 Nokia
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