Entre as ocupações propostas estava o origami. Froebel é então, segundo Kasahara (1998), considerado o introdutor do origami educacional. Nesse movimento, as dobraduras realizadas pela crianças dividiam-se em três categorias: dobras de vida, dobras da verdade e dobras de beleza.
As dobraduras de animais e objetos simples estavam presentes nas dobras de vida, que tinham o propósito de introduzir a criança aos primeiros trabalhos com o papel dobrado.
Os origamis das formas da verdade auxiliavam as crianças a descobrirem por si mesmas os princípios da Geometria Euclidiana.
As formas de beleza, o forte da obra de Froebel, destinavam-se a desenvolver a criatividade e o senso estético.
Os origamis das formas da verdade auxiliavam as crianças a descobrirem por si mesmas os princípios da Geometria Euclidiana.
As formas de beleza, o forte da obra de Froebel, destinavam-se a desenvolver a criatividade e o senso estético.
Nelas havia destaque para as dobras simétricas que permitem inúmeras variações possíveis nos modelos criados. Desse modo, as crianças eram encorajadas a alterar os antigos modelos, criar outros, colecioná-los em álbuns ou em caixas quadradas.
Esses brinquedos com toda essa história torna tudo atrativo, recomendo, é muito bonito e faz bem as crianças pós-modernas brincar a moda antiga. Na europa as escolas dão muito valor ao estudo das formas.
Esses trabalhos que datam do século XIX e início do século XX estão presentes em museus de todo o mundo, inclusive no Japão.
Com a difusão do jardim da infância, as dobraduras de Froebel se propagaram pela Europa e pelo mundo, chegando inclusive ao Japão, recebendo e influenciando o tradicional origami japonês.
Segundo David Lister, embora a idéia inicial de Froebel fosse desenvolver a criatividade em suas atividades, a falta de informação levou à repetição dos exercícios, copiando os modelos já criados. Assim o dobrar papel não obteve boa aceitação, sendo substituído por outras atividades artísticas.
Yachiyo Koda (1986) nos relata:
“(...) após o ingresso na Era Showa, surgiu um movimento que punha em dúvida a educação unificada e padronizada, questionando também o fato de se fazer “origami” seguindo sempre o modo de dobrar já pré-estabelecido. Entretanto, recentemente, tem-se dado relevante importância ao “origami” como uma atividade auxiliar no ensino básico da geometria, ou seja, conforme o grau de desenvolvimento da criança, (...). Além disso, tem sido apontado o seu valor educativo, na medida em que o “origami” dá margem à atividade criativa livre, a partir das regras básicas para se dobrar o papel.”.
O trabalho com o origami é muito rico, pois permite estudos de diferentes ramos da Matemática tais como: as noções de Proporcionalidade, Fração, Aritmética, Álgebra e Função. Entretanto observamos que já no ano de 1797, na obra “Hiden Sembazuru Orikata”, há uma presença da divisão de um papel em diferentes partes indicando o trabalho com frações e proporção
Atualmente, inúmeras publicações, nos mostram possibilidades de explorar conhecimentos matemáticos valendo-se do origami. Porém, em 1905, já se conhecia o livro, Geometric Exercises in Paper Folding, onde T. Sundara Row apresentava várias situações problemas com resoluções utilizando-se do Origami. E na segunda metade do século XX surgiram outros livros de origami utilizando conhecimentos geométricos para a confecção das peças com abordagens matemáticas.
Uma excelente atividade entre as crianças e adultos brincar de fazer roupas com jornal.
De lindas luminárias , vestuário a lindos cartões, tudo é possível usando a tradição de dobraduras.
É um hobbie muito divertido transformar papel em arte
Desenvolvi minhas habilidades manuais e a imaginação, facilitando a execução de maquetes, a visualização 3D e a criação de volumes e planos. Para concluir posso dizer que iniciei, ainda no colégio, a capacidade de criar, de fazer existir o que ainda está no imaginário.
Duas tendências históricas são essenciais para a compreensão da obra de Froebel. Uma é a valorização da infância – que passou, entre os séculos 18 e 19, a ser encarada como uma fase da vida com particularidades bem marcantes e com duração longa (é dessa época também o surgimento do conceito de adolescência). Havia pouco tempo, era comum meninos europeus de 7 anos entrarem para as Forças Armadas. Cerca de um século antes do nascimento de Froebel, tamanha era a mortalidade infantil que a infância não passava de um período de "teste" para candidatos a adultos. Na Idade Média, segundo o historiador francês Philippe Ariès, a idéia de infância simplesmente não existia: as crianças eram adultos à espera de adquirir a estatura "normal". Outra tendência histórica marcante do período em que Froebel viveu foi o individualismo burguês, simbolizado pela figura de Napoleão, que encarnava o ideal do homem que se fez sozinho e se tornou imperador da França.
O educador acreditava que as crianças trazem consigo uma metodologia natural que as leva a aprender de acordo com seus interesses e por meio de atividade prática. Ele combatia o excesso de abstração da educação de seu tempo, argumentando que ele afastava os alunos do aprendizado. Na primeira infância, dizia, o importante é trabalhar a percepção e a aquisição da linguagem. No período propriamente escolar, seria a vez de trabalhar religião, ciências naturais, matemática, linguagem e artes.
Friedrich Froebel mudou a maneira como pensamos sobre a educação infantil. Ele projetou bolas, blocos de madeira, azulejos, paus e anéis para demonstrar que as crianças aprendam brincando. Conhecida em todo o mundo, como os presentes de Froebel ou Gaben, esses objetos eram uma parte importante de seu jardim de infância.Os presentes Froebel têm sido amplamente imitada e adaptada por educadores e formuladores de brinquedos.
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