Esses dias estava passando na tv algo sobre os códigos iranianos para vestimenta e imagem, lembrei que em outros tempos isso era completamente aceitável, tudo é uma questão de cultura. Nem todos os povos estão em sintonia e uma tradição arcaica pode ser eterna dependendo do rigor com que uma religião é aplicada e a força do seu livro sagrado, imaginem que existe no mundo um país que a religião é a lei maior e os seu povo não tem liberdade sobre sua própria imagem por causa da convicção que ele tem que no dia do jugalmente Deus irá pesar numa balança todos os nossos pecados. Bom, ninguém tem certeza ao certo como se da esse processo de passagem dessa vida material para vida espiritual no paraíso, mas os muçulmanos não querem correr o risco, só é meio contraditório o terrorismo, chicotadas, apedrejamento numa época em que a humanidade alcança um alto nível de progresso e civilidade, atos desumano creio que não seja a vontade do criador.
(...)"Entre os testemunhos esplêndidos da vida e cultura judaica na Itália renascentista estão os manuscritos mahzorim(livros de orações) e Haggadot decorados com ouro e prata eram encomendados pelos judeus ricos e o Sefer Minhagim (livro de costumes religiosos), escrito em iídiche e voltada para um público mais modesto, também foi profusamente decorados.
O ditado "a roupa faz o homem" foi tão verdadeiro, tal como é agora. No entanto, a moda "declarada" na Itália medieval e renascentista também eram leis--- códigos de vestimenta oficial (conhecida como "leis suntuárias"), cuidadosamente inscrito nos estatutos da cidade.
As Cidades podiam legislar quanto as jóias que poderiam ser usadas e que tecidos eram apropriadas para cada classe social, mesmo o corte de um vestido ou uma manga ou um sapato.
Artigos do vestuário eram uma mercadoria extremamente caras e roupas extravagantes muito mais, acreditava-se, não só na economia, mas no combate aos excessos. Portanto, era imperativo, segundo a teologia cristã e convenções sociais, à moda de uma ordem visual padronizada sobre o design divinamente ordenada do céu e da terra. De importância crucial era a questão de relações cristãs-judaicas: a crença na superioridade inquestionável legal e social cristã sobre os judeus precisavam ser dadas forma material."
Então diante dessas afirmações em nome dos costumes o ser humano vem ao longo dos séculos criando regras de organização e preservação da religião é uma delas, como o mundo da muitas voltas, hoje o povo que menos preserva seu livro sagrado são os cristãos, uma contradição a quem já foi tão rigoroso nos costumes.
Apesar de que em Lev. 18:03 se proíbe a imitação de costumes não-judeus, quando chegou a vestir diariamente, judeus italianos optaram por vestir-se de forma indiferenciada de seus vizinhos cristãos. Homens ricos e mulheres aspiravam a se vestir na moda das classes superiores --- ricos, brocados forrados, casacos bem costurado, corpetes apertados, mangas cortadas para revelar túnicas de seda e atado com fitas de veludo. Ilustrações de manuscritos hebraicos, principalmente do Norte de Itália a partir da segunda metade do século 15, retratam homens judeus, mulheres e crianças de todas as idades esplendidamente vestidos de estilos importados, fiamminga alla (à maneira flamenga) ou alla francese (no estilo francês) como eles celebram suas festividades, como casamentos, Sucot, e Purim.
Aos curiosos mais aqui http://www.zamir.org/Features/Italy/Wisch.shtml
